Aqui, como em qualquer outro lugar, não faltam histórias estrondosas relacionadas com noites regadas a álcool.
Tomei conhecimento de duas, ocorridas com a mesma pessoa, se quisermos acreditar no narrador.
A primeira, relata como este se distraiu com os amigos num pub à beira da estrada, esvaziando canecas do que eufemisticamente se designa por «chá forte», outro nome para a cerveja Guinness. O mito assegura que cada irlandês é bem capaz de beber oito ou nove canecas antes de adormecer, entre dois dedos de conversa.
Portanto, já noite avançada, sai o nosso amigo do dito pub rumo ao alojamento situado numa estalagem, onde também vivia, claro está, a senhoria. A meio caminho, o «chá forte» começou realmente a forçar-lhe a bexiga, pelo que quando chegou à casa de banho do quarto, teve alguma dificuldade em abrir a porta, situação que atribuiu ao nervosismo. Após um encontrão vigoroso, a estrutura cede e este busca alívio.
Eis senão quando, surge atrás de si uma atónita senhoria, mergulhada num banho de espuma, incrédula com o facto da sua casa de banho, situada no seu quarto, estar a ser invadida daquele modo.
Presume-se que terão sido interessantes, os minutos em que o nosso amigo foi obrigado a permanecer ali, preso à necessidade fisiológica, tentando não observar a mulher, que tudo fazia para cobrir a pele com a espuma do banho.