Uma das primeiras regras – quem sabe a mais importante de todas – de qualquer candidato a escritor é aprender a lidar com a rejeição da melhor maneira.
Para os que ainda têm ilusões, convém estarem cientes que a rejeição será a vossa companheira mais frequente ao longo de todo o processo.
Nos dias mais cinzentos, em que tudo parece perdido e inútil, poderão encontrar motivação neste género de informação paliativa:
– O primeiro livro da saga Harry Potter foi rejeitado 14 vezes.
– Carrie, de Stephen King, foi rejeitado mais de 30 vezes.
– E Tudo o Vento Levou só convenceu um editor à 39ª tentativa.
– A História de Pedro Coelho, o livro infantil de Beatrix Potter, nunca passou o crivo editorial e a escritora acabou por fazer uma edição de autor.
– O Triunfo dos Porcos, o clássico de George Orwell, foi recusado com o seguinte comentário: «É impossível vender esta história nos EUA».
– Rudyard Kipling, futuro Prémio Nobel da Literatura e autor do famoso O Livro da Selva, teve o gosto de saber da boca de um editor que «não sabia usar a língua inglesa».
– O Diário de Anne Frank foi rejeitado assim: «esta miúda não tem a sensibilidade suficiente para tornar o livro interessante».
E existem muitos outros exemplos, mais ou menos incríveis.