Francisco de Vasconcelos
Nasceu no Funchal, em 1665. Fez os estudos universitários em Coimbra.
Foi considerado um dos mais representativos valores da Fénix Renascida pela mestria que usou na composição dos sonetos. Morreu na sua terra natal em 1723.
Jerónimo Baía
Um dos mais representativos poetas da Fénix Renascida e do Postilhão de Apolo, era frade e pregador da Ordem Beneditina.
A falta de vocação levou-o a abandonar a Ordem, mas encontrou, em Lisboa, o apoio de D. Afonso VI que o nomeou pregador régio.
Poeta imaginativo, deixou-se conduzir pelo prazer do lúdico, até ao abuso das construções arrevesadas.
Francisco Manuel de Melo
Nasceu em Lisboa em 1608, de família distinta, e foi educado no Colégio de Jesuítas de Santo Antão. Aos 17 anos enveredou pela carreira das armas. Serviu Espanha, como combatente na Flandres, mas foi preso por suspeita de apoiar a independência de Portugal. Após alguns anos de prisão (sob acusação de cumplicidade num assassínio), foi condenado ao degredo em África, na Índia e no Brasil. Amnistiado em 1662, desempenhou funções diplomáticas em Paris, Londres e Roma.
Morreu em 1666.
É, sem dúvida alguma, um dos melhores representantes da literatura portuguesa da época barroca. Entre outras obras, destaca-se a sua Carta de Guia de Casados.
Gregório de Matos
Viveu entre 1633 e 1696. O Brasil viu nascer e morrer um dos mais notáveis poetas satíricos da poesia barroca. Estudou Leis em Coimbra, mas a vida desregrada e à margem dos padrões sociais levou-o ao desterro para Angola.
Notabilizou-se pelas expressivas metáforas barrocas.
Rodrigues Lobo
Nasceu em Leiria, em 1580 e morreu afogado no Tejo, em 1622. Formou-se em Leis, mas dedicou-se de forma quase exclusiva à tarefa de escritor. A sua obra denota uma especial preocupação pelos temas bucólicos.