Anos 50/70 – António Ramos Rosa

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Poeta, tradutor e desenhador, viveu entre 1924 e 2013.

Ramos Rosa estudou em Faro, não tendo acabado o ensino secundário por questões de saúde. Em 1958 publica no jornal «A Voz de Loulé» o poema «Os dias, sem matéria». No mesmo ano sai o seu primeiro livro, «O Grito Claro», n.º 01 da colecção de poesia «A Palavra», editada em Faro e dirigida pelo seu amigo e também poeta Casimiro de Brito. Ainda nesse ano inicia a publicação da revista «Cadernos do Meio-Dia», que em 1960 encerra por ordem da PIDE.

Foi um dos fundadores da revista de poesia «Árvore» existente entre 1951 e 1953.

O seu nome foi dado à Biblioteca Municipal de Faro. Em 2003, a Universidade do Algarve atribui-lhe o grau de Doutor Honoris Causa.


Antologia-Poetica-de-Antonio-Ramos-Rosa

 

«Será esse o essencial da poesia de Ramos Rosa: persistir na perplexidade diante do que se apresenta, abanar a árvore das imagens para que estas se desprendam dos ramos (da ordem) e se alterem, independentemente do sentido, para que o tecido do poema não seja um muro de palavras».

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