Anos 80-00 – Gonçalo M. Tavares

Nasceu em 1970, em Luanda. Escritor e professor universitário, cuja primeira obra foi publicada em 2001.

Os seus livros deram origem a peças de teatro, objectos artísticos, vídeos de arte e ópera.

Estão em curso cerca de 220 traduções distribuídas por quarenta e cinco países.

O romance Jerusalém foi incluído na edição europeia de «1001 livros para ler antes de morrer – um guia cronológico dos mais importantes romances de todos os tempos».

Recebeu o Prémio Portugal Telecom 2007, o Prémio José Saramago 2005 e o Prémio LER/Millennium BCP 2004 com o romance Jerusalém (Caminho); o Prémio Branquinho da Fonseca da Fundação Calouste Gulbenkian e do Jornal Expresso, com o livro «O Senhor Valéry» (Caminho); o Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores com «Investigações. Novalis» (Difel) e o Grande Prémio de Conto da Associação Portuguesa de Escritores «Camilo Castelo Branco» com «água, cão, cavalo, cabeça» (Caminho).

A 9 de Junho de 2012 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

José Saramago, no discurso de atribuição do Prémio ao romance Jerusalém, afirmou:

É um grande livro, que pertence à grande literatura ocidental. Gonçalo M. Tavares não tem o direito de escrever tão bem com apenas 35 anos: dá vontade de lhe bater!

Dele disse ainda Vila-Matas, no Magazine Littéraire:

… de narrador de raça a génio de um imenso futuro. É um escritor que não vai continuar muito mais tempo despercebido nessa Europa…

Gonçalo Manuel de Albuquerque Tavares, mais conhecido por Gonçalo M. Tavares, nasceu em 1970, em Luanda. Desde 2001, publicou livros em diferentes géneros literários e está a ser traduzido em mais de 50 países.

Os seus livros receberam vários prémios em Portugal e no estrangeiro. Com «Aprender a Rezar na Era da Técnica» recebeu o Prix du Meuilleur Livre Étranger 2010 (França), prémio atribuído antes a Robert Musil, Orhan Pamuk, John Updike, Philip Roth, Gabriel García Márquez, Salman Rushdie, Elias Canetti, entre outros.

Alguns outros prémios internacionais: Prémio Portugal Telecom 2007 e 2011 (Brasil), Prémio Internazionale Trieste 2008 (Itália), Prémio Belgrado 2009 (Sérvia), Grand Prix Littéraire du Web – Culture 2010 (França), Prix Littéraire Européen 2011 (França).

Foi também por diferentes vezes finalista do Prix Médicis e Prix Femina. «Uma Viagem à Índia» recebeu, entre outros, o Grande Prémio de Romance e Novela APE 2011. Os seus livros deram origem, em diferentes países, a peças de teatro, dança, peças radiofónicas, curtas-metragens e objectos de artes plásticas, dança, vídeos de arte, ópera, performances, projectos de arquitectura e teses académicas.


 

 

 

 

 

Terceiro romance da série «O Reino», publicado em 2005.

A obra é estruturada em microcontos sobre histórias pessoais em diferentes tempos – presente, passado e futuro – numa mistura de sofrimento, horror, e loucura. Trata-se de uma densa análise do funcionamento social, quando no limite da sanidade.

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